terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Arte e Poesia ao avesso: Indagações e experiências na poética de Ferreira Gullar.


 












Por: Jacqueline Gaudard
 
A primeira consideração que me levou a dissertar acerca da obra do poeta Ferreira Gullar é a riqueza de suas indagações sobre o conceito de cultura brasileira, obra de arte, poesia, estética, e vanguarda artística. Poeta e crítico de artes plásticas, Gullar indaga ao longo de sua história de produção literária os problemas ocasionados pelos critérios estéticos pré-estabelecidos pelos teóricos como único meio de se obter uma obra de arte, e aponta a dificuldade que os mesmos contribuíram para a definição de uma obra de vanguarda.
Gullar, totalmente impregnado pelas idéias inovadoras dos poetas vanguardistas e, sobretudo, pela poesia moderna, declara que poetas como Oswald de Andrade e Mário de Andrade foram de fundamental importância para o seu estudo do conceito de vanguarda artística brasileira. Segundo o poeta a linguagem poética transmitida por Oswald e Mário representa para a literatura brasileira a ruptura com os critérios formais estéticos ditos como elementos identificadores de obras de vanguarda, pois esses poetas superaram os aspectos formais da estética vanguardista e acrescentaram que o novo nasce da relação concreta da realidade de cada cultura, região e experiência vivida. É justamente por esse viés temático que o poeta Ferreira Gullar questiona o conceito usual de vanguarda e obra de arte. O que é o novo dentro da concepção dos critérios formais da estética? O que pode ser considerado uma obra de arte? E o que é poesia moderna?
Em seu livro de ensaio Indagações de Hoje (1989), o poeta indaga a realidade e exprimi todas as suas preocupações com as questões de ordem estética e a falta de liberdade artística ao longo da história da cultura brasileira. Observamos no decorrer da exposição de suas indagações que Gullar sempre se manteve preocupado com questões culturais, sociais, políticas e éticas, pois o poeta vive o caos da modernidade desenfreada e a falta de liberdade de expressão artística no Brasil. No campo da linguagem, observamos uma produção voltada para a experimentação do objeto (linguagem); naquilo que apresenta de mais essencial para a comunicação com o mundo, ou seja, a expressão poética que possibilite a invenção da própria linguagem. Essa descoberta de que a linguagem pode ser inventada a partir dela mesma, representa o resultado de experiências adquiridas por intermédio de um árduo estudo sobre a poesia moderna, onde o poeta vê nos compêndios da literatura clássica uma possibilidade de se criar o novo a partir do velho; através de tentativas e experimentações com a linguagem, situações essas que possibilitaram a descoberta de que a linguagem é anterior ao poema. Portanto, a idéia corresponde ao resultado da experimentação do objeto analisado, ou seja, de que a linguagem pode ser reinventada a partir da própria estrutural do discurso. Foi por meio dessa experiência com a linguagem que o poeta chegou ao essencial em sua poesia: “violentar a sintaxe, destruir o discurso e, com isso, revelar o que ele oculta...” (Indagações de Hoje, p. 29) Partindo dessa descoberta, temos como exemplificação do pensamento reflexivo do poeta com relação as suas idéias e conceitos acerca da construção do fazer poético, as experiências e tentativas adquiridas no campo da poesia, pois observamos com clareza em suas obras a ânsia e a angústia de se obter através do poema, o material necessário para a construção da linguagem. Para tal argumentação, citarei como ponto de partida para a análise da produção artística desse grande homem e poeta dos últimos tempos, o livro de poesias A Luta Corporal (1954), responsável por lançá-lo nacionalmente como poeta. Mas antes de começarmos a falar sobre esse belíssimo livro, é necessário expor suas preocupações no que diz respeito à construção de uma obra de arte.
 Sendo crítico e, ao mesmo tempo, autocrítico, o poeta coloca em discussão a preocupação com as considerações feitas ao longo da história da arte em torno do conceito de poesia, utilizando-se como matéria viva à experiência pessoal e suas tentativas como poeta e homem consciente do seu papel de ser situado no mundo. Discussões essas de importante contribuição para os estudos da critica literária brasileira, por se tratar de um poeta consciente e reflexivo sobre as coisas da realidade e, sobretudo, com a construção poética. 
 A extraordinária contribuição do poeta para produção literária brasileira dos anos 50 marcou uma geração inteira completamente impregnada por idéias e conceitos inovadores no campo das artes, tendo como referência o Concretismo; modelo estético de mais alta expressão da arte poética, vivo e atuante na nossa literatura vanguardista. É justamente pelo árduo desejo de reformas no campo da estética que encontramos o grito de liberdade do poeta, sua mais alta expressão pela busca incessante da linguagem. Gullar explora o mundo das contradições entre o racional e o irracional, entre a consciência e o inconsciente. Considera impossível vencê-las, pois a existência das coisas e do homem já é o enigma da própria existência. Entretanto, para compreendermos um pouco da poética de Gullar é necessário mergulharmos no mundo das indagações, das experiências e tentativas desse poeta muito crítico e autocrítico com relação à construção de uma obra literária. É pesarmos nas estreitas relações que compõe às questões entre arte e ideologia, como produto da construção do objeto de arte para a comunicação com o mundo.
A poesia como manifestação artística funciona como meio de expressar a emoção, a experiência e a descoberta da matéria poética para a elaboração da linguagem, que é para o poeta o sentido da própria vida. Gullar expressa o desejo de descobrir a melhor forma de manifestar seus sentimentos através daquilo que a própria vida é capaz de transmitir ao homem, ou seja, através da sensação do “sentir a vida”; como natureza única do existir no mundo. Tudo isso, de forma consciente e reflexiva, porém, sem deixar que o racionalismo tome conta da sua emoção vivida.
No decorrer de suas inúmeras aparições em congressos, seminários, debates e entrevistas, o poeta chega a declarar em entrevista exclusiva ao Jornal de Poesia, que o processo de construção do poema sempre foi fruto de suas experiências com a linguagem. Gullar fala ao poeta e crítico literário Weydson Barros Leal como chegou ao processo de libertação da forma literária clássica e de toda uma literatura de “simbolização do mundo”, tudo por meio de experiências e tentativas com a linguagem. Vejamos, na íntegra uma parte do seu discurso:
Eu nunca fiz poesia a partir da poesia. Eu sempre fiz poesia a partir da vida, a partir da experiência. Portanto, quando eu digo “buscar a forma” eu estou dizendo buscar o “modo de expressar” alguma coisa. Por exemplo, quando eu me despi da forma literária clássica – vamos dizer assim, porque na verdade eu me libertei de toda uma literatura, de toda uma “simbolização do mundo”, que era aquela linguagem – um dia eu passava na frente de uma janela, à tarde, numa rua de São Luiz, e olhei em cima da mesa umas pêras, umas frutas, num prato, naquela sala vazia... O sol forte, queimando São Luiz, e aquelas pêras ali...Então, longe da “definição literária” segundo a qual aquilo não tinha nada a ver ou não cabia na literatura (mas, ali, a formulação é a mais imediata possível, é quase descritiva), eu escrevi: “As pêras, no prato,/ apodrecem/ O relógio, sobre elas,/ mede a sua morte?” A partir daí o poema vai se desenvolvendo como uma indagação em torno da própria realidade, de uma coisa que eu acabava de descobrir ali. Logo, nunca é formal, no sentido de que eu esteja atrás da “forma nova”, não eu quero descobrir a forma que me permita dizer a vida, que possa dizer a minha experiência vivida. Mas não a forma por si mesma, porque isto não existe, isto conduz ao concretismo, ao formalismo e ao desgaste da arte contemporânea – a forma, o novo pelo novo, simplesmente. [1]

 Para o poeta Ferreira Gullar a poesia e a arte em geral não é uma forma de fugir da realidade, muito pelo contrário, trata-se de poesia a partir da vida, pois “... O homem não faz poesia para sair da vida, ele faz poesia para ter coragem de viver” [2]. Portanto, a poesia nasce da vida; a consciência da morte é obtida pelo individuo a partir do momento que ele está vivo para presenciar a morte do objeto em algum instante contemplado em vida. Entretanto, é notável que a morte é um dos temas mais relevantes em sua poesia, pois o poeta sempre achou “insuportável ter que morrer”, por isso vemos na linguagem de A luta corporal essa incessante luta com a morte; a angústia de ter que conviver com essa verdade única da nossa existência.
A obra A Luta Corporal retrata o início de sua trajetória no mundo das indagações, experiências e tentativas na construção da linguagem, pois o poeta supera o domínio da técnica que impunha através do cânone da literatura clássica, o verdadeiro caminho de se obter a expressão poética. Esse domínio da técnica –  ainda muito cultivado por alguns poetas contemporâneos –, repleto de normas prontas, é negado pelo poeta como forma viva e autêntica da expressão artística. Para Gullar a arte poética tem o poder de retirar da técnica a invenção dela mesma, como forma a conferir a descoberta de um novo processo de construção da linguagem, ou seja, a forma do poema em si. Sendo assim, é de fundamental importância lembrar que expressões de caráter estranho como “lua simétrica” do poeta Carlos Drummond de Andrade, e poemas como “O empalhador de passarinhos”, de Mário de Andrade, e “Cinzas do Purgatório” do Otto Maria Carpeaux, influenciaram, e muito, o entusiasmo do poeta a descobrir a verdadeira essência da poesia moderna. A construção poética proveniente do caos da modernidade por meio de palavras banais retiradas do próprio cotidiano das pessoas; o uso de adjetivação e metáforas desconcertantes aguçou ainda mais o desejo de descobrir dentro do processo de libertação da poesia moderna, a forma de cada poema. Descoberta essa que de fato representa a essência do livro A Luta Corporal
Ferreira Gullar com o objetivo de indagar sua realidade profunda coloca para fora suas contradições: “vida x morte”; a cada instante que descobre a realidade do mundo. O poeta busca em cada poema, mostrar através da linguagem lógica e orgânica o espanto de cada descoberta, tanto que o significado da morte representa o primeiro choque de sua existência, porém, é por meio da experiência da descoberta da morte que observamos o espetáculo do pensamento reflexivo acerca de suas indagações com a realidade concreta do mundo, trata-se do ser no seu pleno exercício de se pensar o significado da morte em se “estar no mundo”, pois a morte lança-o para vida na medida em que vai descobrindo o mundo e as coisas que o cercam. Tomemos como exemplo o poema intitulado “A galinha”, que exprime a realidade total de um bicho situado no mundo, porém, completamente exilado na sua condição de animal; o que só demonstra o absurdo da condição de existência. Vejamos na íntegra o poema:



                                          Morta
                                          flutua no chão.
                                                   Galinha.
                                
                                 Não teve o mar nem
                                 quis, nem compreendeu
                                 aquele ciscar quase feroz. Cis-
                                 cava. Olhava o muro,
                                 aceitava-o, negro e absurdo.

                                                   Nada perdeu. O quintal
                                                   não tinha
                                                                      qualquer beleza.
                                                                                         Agora
                                 as penas são só o que o vento
                                 roça, leves.
                                                   Apagou-se-lhe
                                 toda a cintilação, o medo.
                                 Morta. Evola-se do olho seco
                                 o sono. Ela dorme.
                                                             Onde? onde?       

No livro Cultura posta em questão (1965), o poeta declara no ensaio intitulado “Em busca da realidade” toda a complexidade do simples existir da galinha, e afirma que a morte representa o cessar do canto, dos movimentos do corpo e do medo. A virulência da linguagem confirma o grito, a angústia, a dor, e a expressão do ódio no pleno exercício da sua condição de bicho.
O poema sobre o galo aborda o canto inútil do próprio fazer poético, já que a morte é o que realmente o resta da vida. O poeta indaga o existir entre “coisas” e a inutilidade da vida perante o “canto obrigatório” do galo, que todos o dias representa um “mero complemento de auroras”. O que só comprova o mundo absurdo do qual o poeta faz parte:
                   Mede os passos. Pára.
                       Inclina a cabeça coroada
                   dentro do silêncio
                       - que faço entre coisas?
- de que me defendo?
Anda
no saguão.
                       O cimento esquece
                       o seu último passo.

Dividido em 6 partes compreendidas sob o título de “Sete poemas portugueses”, “O mar intacto”, “Um programa de Homicídio”, “O cavalo sem sede”, “As revelações espúrias”, e “A fala”, o livro de poesias A luta corporal retrata em cada uma das partes o processo de evolução da libertação do poeta com relação ao domínio da linguagem técnica e da ruptura da forma. O primeiro deles se inicia com uma série de poemas (poemas portugueses) ritmados e metrificados, porém, sem nenhum compromisso com as normas da poesia convencional. Observamos nessa passagem os primeiros indícios da experiência poética de Gullar em desvendar o mundo “mágico dos símbolos e dos mitos poéticos”. É também nessa série que nos deparamos com a consciência do poeta com relação à existência da morte no mundo concreto, conforme os poemas que aqui já foram citados como “Galo Galo” e “A galinha”. As mesmas contradições fazem parte do universo da série “O mar intacto”, quando observamos sua experiência com o poema “As pêras”, que apresenta o tempo como elemento de deterioração das coisas; o isolamento do ser sob a condição da sua própria existência. Segundo auto-análise do poeta sobre o poema: “As pêras amadurecem, apodrecem, concluídas. Seu dia é tranqüilo. "Elas/ não gritam como/ o galo.” Gritar para que, se o canto de nada adianta?"[3] E ainda acrescenta: “A poesia como o canto do galo, é vã, se não é resultado desse amadurecimento interior.”[4] Ou seja, é neste momento que o poeta toma consciência do processo de “madureza” das coisas, e fala que somos espectadores e traidores da própria morte, por deixarmos todos os dias “suicidar-nos” sem “gritar” como a pêra.
Em A luta corporal cada poema que se segue o poeta coloca novos problemas e tenta expor suas novas contradições, num verdadeiro jogo dialético conforme a evolução do seu pensamento. A parte que compreende “Um programa de homicídio” fala da morte da linguagem de forma conflitante, pois agora o poeta não descreve mais o conflito entre ele e o mundo, mas sim o conflito entre ele a linguagem. A “Carta do morto pobre” é a expressão virulenta da linguagem contra a tradição literária, tanto que o seu texto não chega a ser um poema, mas uma linguagem corrente, no formato de prosa. Seguindo essa idéia de texto (prosa), a série “O cavalo sem sede” revela uma nova etapa no livro: a busca pelo absurdo. O título alude de forma indireta a poesia O cão sem plumas (1950) do poeta João Cabral de Melo Neto, porém, apenas com intuito de afirmar que o objeto aqui proposto para análise não é aquele marcado de vida, do cotidiano, como o “cão/ou homem”, mas aquele que escapa a sua própria condição: “o cavalo absurdo”. Ou seja, observamos no poeta a perda total da consciência como forma de fugir a realidade esmagadora. Essa fuga do consciente se dá bem mais acirrada na próxima seqüência intitulada “As revelações espúrias”, onde o poeta revela uma descida mais funda no mundo da inconsciência. Trata-se do desespero de fugir à consciência adquirida com a experiência dos poemas anteriores – posição parecida com a estética surrealista (automatismo psíquico, linguagem automática), porém, sem buscar o encantatório e o mágico –, pois o poeta rompe com a “visão encantatória” da poesia (“Poemas portugueses”), que mais tarde irá resultar na libertação de suas contradições. Por último, a série de poemas “A fala” revela logo no início a escolha do poeta pelo “caminho da idealização”, trata-se de uma retomada em “aceitar a linguagem como instrumento de comunicação e conhecimento”, pois a sua descida ao mundo das contradições só o conduz para um “beco sem saída”. Para o poeta somente a linguagem é capaz de nos levar ao mundo e revelar a verdade das coisas. O poeta acredita que através das palavras ele pode recriar o mundo e a realidade, pois a linguagem é o verdadeiro meio para a expressão da comunicação. Entretanto, nessa mesma série observamos no poema “O arsenal” que essa idéia idealizada do mundo e da poesia é desconstruída, pois o poeta retoma a uma atividade sem sentido no discurso poético e declara: “Que é que eu defendo/ em abril?/ O apuro/ das éguas?/ o vento que,/ no pátio,/ envilece os heróis/ ou/ a pobreza destes dias/ militares?”. (p. 84) Ainda nessa série com o poema “Roçzeiral”, observamos a linguagem gradativamente sendo mutilada e caminhando para o abismo, marco que representa o fim de sua experiência. Mas é no poema “Roçzeiral” que se dá início a sua experiência na poesia “neoconcreta”, pois o poeta rompe totalmente com a forma. Sendo assim, imagem, som e palavras aos poucos vão tecendo a definição daquilo que compõe o significado de “arte moderna”.
Para o poeta a palavra que forma o poema sempre fez parte da linguagem em si, instrumento de vida e “nascida do corpo”; repleta de inúmeros significados. Gullar em sua obra explora as contradições semânticas e fonéticas de cada palavra até chegar ao poema ou que ele mesmo tenta definir de “poesia essencial”. Ou seja, reafirma a tese de que a linguagem é sempre anterior ao poema. Mas para isso seria necessária a destruição da própria linguagem, como mostra o poema  “Roçzeiral”; exemplo da mais alta subversão da sintaxe e das próprias palavras:
                                          Au sôflu i luz ta pom-
                                                   pa inova’
                                                             órbita
                                                                      FUROR
                                                                      tô bicho
                                                                      ’scuro fo-
                                                                      go
                                                                      Rra

Em “Roçzeiral” a técnica utilizada da linguagem se dá pela estética expressionista, pois observamos uma seqüência de palavras brutalmente deformadas e dilaceradas com as transformações sonoras. É também por intermédio dessa composição que se dá o jogo do pensamento cartesiano e racional do poeta, que ainda consegue no primeiro verso do poema manter no meio a obscuridade das palavras um certo grau de entendimento do discurso. Para terminar a última etapa do livro, o poeta apresenta “o inferno” que está dentro dele, trata-se do fogo da linguagem queimando ele mesmo. Nessa experiência com a linguagem o que fica é o silêncio... a solidão, pois o poeta na tentativa de fazer da linguagem um meio de comunicação com o mundo; meio esse que se dá através do conhecimento da realidade, descobre que tudo isso está além da poesia. O que resta é somente o corpo da experiência poética.  “Finda o meu sol” e “negror n’origns” representa as últimas tentativas de continuar a sua experiência com a linguagem, ainda que, da mesma forma destroçada de “Roçzeiral”. O que justifica sua entrada na poesia concreta como continuação de sua experiência fenomenológica, apenas uma continuação da idéia daquilo que viria formar anos depois o Movimento Neoconcreto.
A poesia moderna para o poeta representa o espírito de liberdade de expressão e, a possibilidade de experimentar todas as formas de se obter a linguagem. A obra de arte é o veículo para a comunicação com o mundo. Gullar com o seu caráter inovador aos poucos compôs mais um capítulo na história da nossa literatura brasileira.


Referências bibliográficas

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 39ª ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1994.
GULLAR, Ferreira. A luta corporal. 5ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.
GULLAR, Ferreira. Indagações de hoje. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
GULLAR, Ferreira. Cultura posta em questão, Vanguarda e subdesenvolvimento: ensaios sobre arte. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.
Jornal de Poesia. Online: disponível na Internet via
http://www.secrel.com.br/jpoesia/gular01.html . Data da consulta: 08/10/2002.





[1] Ver também seu ensaio “Reinvenção da Poesia”, Indagações de Hoje, Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
[2] Jornal de Poesia
[3] No livro ensaios sobre arte, intitulado Cultura posta em questão, p. 129, o poeta faz uma auto-analise em terceira pessoa sobre sua obra A luta corporal.
[4] Ibidem p. 130



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