"A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva"
Linda canção da banda Barão Vermelho! O título da música é inspirado nas As Flores do Mal (1857) do poeta francês Charles Baudelaire, nesta música a banda canta o amor ao avesso, o amor que desemboca no mal, ou seja, o excesso e a transbordação dos sentimentos, onde a força da paixão introduz uma tão violenta desordem, que a felicidade desfrutável, é tão grande que é comparável ao seu contrário, ao sofrimento. Segundo Georges Bataille nos seus escritos sobre "O Erotismo" (1957): A paixão é o sentimento que arrasta-nos para o sofrimento, e introduz a pertubação e a desordem.
Pertubação/ou desordem, fiquem ao som desta linda canção!!!
FLORES DO MAL
Barão Vermelho
Não me atire no mar de solidão
Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos
Não me retalhe em escândalos
Nem tão pouco cobre o perdão
Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão
Que acabou feito um sonho
Foi o meu inferno, foi o meu descanso
A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste
O bem que você me fez nunca foi real
Da semente mais rica, nasceram flores do mal
Huummm....
Não me atire no mar de solidão
Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos
Não me retalhe em escândalos
Nem tão pouco cobre o perdão
Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão
Não me esqueça por tão pouco
Nem diga adeus por engano
Mas é sempre assim
A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste
O bem que você me fez nunca foi real
Da semente mais rica, nasceram flores do mal
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