Por: Jacqueline Gaudard
A primeira consideração
que me levou a dissertar acerca da obra do poeta Ferreira Gullar é a riqueza de
suas indagações sobre o conceito de cultura brasileira, obra de arte, poesia,
estética, e vanguarda artística. Poeta e crítico de artes plásticas, Gullar
indaga ao longo de sua história de produção literária os problemas ocasionados
pelos critérios estéticos pré-estabelecidos pelos teóricos como único meio de
se obter uma obra de arte, e aponta a dificuldade que os mesmos contribuíram
para a definição de uma obra de vanguarda.
Gullar, totalmente
impregnado pelas idéias inovadoras dos poetas vanguardistas e, sobretudo, pela
poesia moderna, declara que poetas como Oswald de Andrade e Mário de Andrade
foram de fundamental importância para o seu estudo do conceito de vanguarda
artística brasileira. Segundo o poeta a linguagem poética transmitida por
Oswald e Mário representa para a literatura brasileira a ruptura com os critérios
formais estéticos ditos como elementos identificadores de obras de vanguarda,
pois esses poetas superaram os aspectos formais da estética vanguardista e
acrescentaram que o novo nasce da relação concreta da realidade de cada
cultura, região e experiência vivida. É justamente por esse viés temático que o
poeta Ferreira Gullar questiona o conceito usual de vanguarda e obra de arte. O
que é o novo dentro da concepção dos critérios formais da estética? O que pode
ser considerado uma obra de arte? E o que é poesia moderna?
Em seu livro de ensaio Indagações
de Hoje (1989), o poeta indaga a realidade e exprimi todas as suas
preocupações com as questões de ordem estética e a falta de liberdade artística
ao longo da história da cultura brasileira. Observamos no decorrer da exposição
de suas indagações que Gullar sempre se manteve preocupado com questões
culturais, sociais, políticas e éticas, pois o poeta vive o caos da modernidade
desenfreada e a falta de liberdade de expressão artística no Brasil. No campo
da linguagem, observamos uma produção voltada para a experimentação do objeto
(linguagem); naquilo que apresenta de mais essencial para a comunicação com o
mundo, ou seja, a expressão poética que possibilite a invenção da própria
linguagem. Essa descoberta de que a linguagem pode ser inventada a partir dela
mesma, representa o resultado de experiências adquiridas por intermédio de um
árduo estudo sobre a poesia moderna, onde o poeta vê nos compêndios da
literatura clássica uma possibilidade de se criar o novo a partir do velho;
através de tentativas e experimentações com a linguagem, situações essas que
possibilitaram a descoberta de que a linguagem é anterior ao poema. Portanto, a
idéia corresponde ao resultado da experimentação do objeto analisado, ou seja,
de que a linguagem pode ser reinventada a partir da própria estrutural do
discurso. Foi por meio dessa experiência com a linguagem que o poeta chegou ao
essencial em sua poesia: “violentar a sintaxe, destruir o discurso e, com isso,
revelar o que ele oculta...” (Indagações de Hoje, p. 29) Partindo dessa
descoberta, temos como exemplificação do pensamento reflexivo do poeta com
relação as suas idéias e conceitos acerca da construção do fazer poético, as
experiências e tentativas adquiridas no campo da poesia, pois observamos com
clareza em suas obras a ânsia e a angústia de se obter através do poema, o
material necessário para a construção da linguagem. Para tal argumentação,
citarei como ponto de partida para a análise da produção artística desse grande
homem e poeta dos últimos tempos, o livro de poesias A Luta Corporal
(1954), responsável por lançá-lo nacionalmente como poeta. Mas antes de
começarmos a falar sobre esse belíssimo livro, é necessário expor suas
preocupações no que diz respeito à construção de uma obra de arte.
Sendo crítico e, ao mesmo tempo, autocrítico,
o poeta coloca em discussão a preocupação com as considerações feitas ao longo
da história da arte em torno do conceito de poesia, utilizando-se como matéria
viva à experiência pessoal e suas tentativas como poeta e homem consciente do
seu papel de ser situado no mundo. Discussões essas de importante contribuição
para os estudos da critica literária brasileira, por se tratar de um poeta
consciente e reflexivo sobre as coisas da realidade e, sobretudo, com a
construção poética.
A extraordinária contribuição do poeta para
produção literária brasileira dos anos 50 marcou uma geração inteira
completamente impregnada por idéias e conceitos inovadores no campo das artes,
tendo como referência o Concretismo; modelo estético de mais alta expressão da
arte poética, vivo e atuante na nossa literatura vanguardista. É justamente
pelo árduo desejo de reformas no campo da estética que encontramos o grito de
liberdade do poeta, sua mais alta expressão pela busca incessante da linguagem.
Gullar explora o mundo das contradições entre o racional e o irracional, entre
a consciência e o inconsciente. Considera impossível vencê-las, pois a
existência das coisas e do homem já é o enigma da própria existência. Entretanto,
para compreendermos um pouco da poética de Gullar é necessário mergulharmos no
mundo das indagações, das experiências e tentativas desse poeta muito crítico e
autocrítico com relação à construção de uma obra literária. É pesarmos nas
estreitas relações que compõe às questões entre arte e ideologia, como produto
da construção do objeto de arte para a comunicação com o mundo.
A poesia como
manifestação artística funciona como meio de expressar a emoção, a experiência
e a descoberta da matéria poética para a elaboração da linguagem, que é para o
poeta o sentido da própria vida. Gullar expressa o desejo de descobrir a melhor
forma de manifestar seus sentimentos através daquilo que a própria vida é capaz
de transmitir ao homem, ou seja, através da sensação do “sentir a vida”; como
natureza única do existir no mundo. Tudo isso, de forma consciente e reflexiva,
porém, sem deixar que o racionalismo tome conta da sua emoção vivida.
No decorrer de suas
inúmeras aparições em congressos, seminários, debates e entrevistas, o poeta
chega a declarar em entrevista exclusiva ao Jornal de Poesia, que o
processo de construção do poema sempre foi fruto de suas experiências com a
linguagem. Gullar fala ao poeta e crítico literário Weydson Barros Leal como
chegou ao processo de libertação da forma literária clássica e de toda uma
literatura de “simbolização do mundo”, tudo por meio de experiências e
tentativas com a linguagem. Vejamos, na íntegra uma parte do seu discurso:
Eu nunca fiz poesia a partir da poesia. Eu sempre fiz
poesia a partir da vida, a partir da experiência. Portanto, quando eu digo
“buscar a forma” eu estou dizendo buscar o “modo de expressar” alguma coisa.
Por exemplo, quando eu me despi da forma literária clássica – vamos dizer
assim, porque na verdade eu me libertei de toda uma literatura, de toda uma
“simbolização do mundo”, que era aquela linguagem – um dia eu passava na frente
de uma janela, à tarde, numa rua de São Luiz, e olhei em cima da mesa umas
pêras, umas frutas, num prato, naquela sala vazia... O sol forte, queimando São
Luiz, e aquelas pêras ali...Então, longe da “definição literária” segundo a
qual aquilo não tinha nada a ver ou não cabia na literatura (mas, ali, a
formulação é a mais imediata possível, é quase descritiva), eu escrevi: “As
pêras, no prato,/ apodrecem/ O relógio, sobre elas,/ mede a sua morte?” A
partir daí o poema vai se desenvolvendo como uma indagação em torno da própria
realidade, de uma coisa que eu acabava de descobrir ali. Logo, nunca é formal,
no sentido de que eu esteja atrás da “forma nova”, não eu quero descobrir a
forma que me permita dizer a vida, que possa dizer a minha experiência vivida.
Mas não a forma por si mesma, porque isto não existe, isto conduz ao
concretismo, ao formalismo e ao desgaste da arte contemporânea – a forma, o
novo pelo novo, simplesmente. [1]
Para o poeta Ferreira Gullar a poesia e a arte em geral não é
uma forma de fugir da realidade, muito pelo contrário, trata-se de poesia a
partir da vida, pois “... O homem não faz poesia para sair da vida, ele faz
poesia para ter coragem de viver” [2].
Portanto, a poesia nasce da vida; a consciência da morte é obtida pelo
individuo a partir do momento que ele está vivo para presenciar a morte do
objeto em algum instante contemplado em vida. Entretanto, é notável que a morte
é um dos temas mais relevantes em sua poesia, pois o poeta sempre achou
“insuportável ter que morrer”, por isso vemos na linguagem de A luta
corporal essa incessante luta com a morte; a angústia de ter que conviver
com essa verdade única da nossa existência.
A obra A Luta Corporal
retrata o início de sua trajetória no mundo das indagações, experiências e
tentativas na construção da linguagem, pois o poeta supera o domínio da técnica
que impunha através do cânone da literatura clássica, o verdadeiro caminho de
se obter a expressão poética. Esse domínio da técnica – ainda muito cultivado por alguns poetas
contemporâneos –, repleto de normas prontas, é negado pelo poeta como forma
viva e autêntica da expressão artística. Para Gullar a arte poética tem o poder
de retirar da técnica a invenção dela mesma, como forma a conferir a descoberta
de um novo processo de construção da linguagem, ou seja, a forma do poema em
si. Sendo assim, é de fundamental importância lembrar que expressões de caráter
estranho como “lua simétrica” do poeta Carlos Drummond de Andrade, e poemas
como “O empalhador de passarinhos”, de Mário de Andrade, e “Cinzas do
Purgatório” do Otto Maria Carpeaux, influenciaram, e muito, o entusiasmo do
poeta a descobrir a verdadeira essência da poesia moderna. A construção poética
proveniente do caos da modernidade por meio de palavras banais retiradas do
próprio cotidiano das pessoas; o uso de adjetivação e metáforas desconcertantes
aguçou ainda mais o desejo de descobrir dentro do processo de libertação da
poesia moderna, a forma de cada poema. Descoberta essa que de fato representa a
essência do livro A Luta Corporal.
Ferreira
Gullar com o objetivo de indagar sua realidade profunda coloca para fora suas
contradições: “vida x morte”; a cada instante que descobre a realidade do
mundo. O poeta busca em cada poema, mostrar através da linguagem lógica e
orgânica o espanto de cada descoberta, tanto que o significado da morte
representa o primeiro choque de sua existência, porém, é por meio da experiência
da descoberta da morte que observamos o espetáculo do pensamento reflexivo
acerca de suas indagações com a realidade concreta do mundo, trata-se do ser no
seu pleno exercício de se pensar o significado da morte em se “estar no mundo”,
pois a morte lança-o para vida na medida em que vai descobrindo o mundo e as
coisas que o cercam. Tomemos como exemplo o poema intitulado “A galinha”, que
exprime a realidade total de um bicho situado no mundo, porém, completamente
exilado na sua condição de animal; o que só demonstra o absurdo da condição de
existência. Vejamos na íntegra o poema:
Morta
flutua no chão.
Galinha.
Não teve o mar nem
quis, nem compreendeu
aquele ciscar quase feroz. Cis-
cava. Olhava o muro,
aceitava-o, negro e absurdo.
Nada perdeu. O
quintal
não tinha
qualquer
beleza.
Agora
as penas são só o que o vento
roça, leves.
Apagou-se-lhe
toda a cintilação, o medo.
Morta. Evola-se do olho seco
o sono. Ela dorme.
Onde?
onde?
No
livro Cultura posta em questão (1965), o poeta declara no ensaio
intitulado “Em busca da realidade” toda a complexidade do simples existir da
galinha, e afirma que a morte representa o cessar do canto, dos movimentos do
corpo e do medo. A virulência da linguagem confirma o grito, a angústia, a dor,
e a expressão do ódio no pleno exercício da sua condição de bicho.
O poema sobre o galo
aborda o canto inútil do próprio fazer poético, já que a morte é o que
realmente o resta da vida. O poeta indaga o existir entre “coisas” e a
inutilidade da vida perante o “canto obrigatório” do galo, que todos o dias
representa um “mero complemento de auroras”. O que só comprova o mundo absurdo
do qual o poeta faz parte:
Mede os passos. Pára.
Inclina a cabeça coroada
dentro do silêncio
- que faço entre coisas?
- de que me defendo?
Anda
no saguão.
O cimento esquece
o seu último passo.
Dividido em 6 partes
compreendidas sob o título de “Sete poemas portugueses”, “O mar intacto”, “Um
programa de Homicídio”, “O cavalo sem sede”, “As revelações espúrias”, e “A
fala”, o livro de poesias A luta corporal retrata em cada uma das partes
o processo de evolução da libertação do poeta com relação ao domínio da
linguagem técnica e da ruptura da forma. O primeiro deles se inicia com uma
série de poemas (poemas portugueses) ritmados e metrificados, porém, sem nenhum
compromisso com as normas da poesia convencional. Observamos nessa passagem os
primeiros indícios da experiência poética de Gullar em desvendar o mundo
“mágico dos símbolos e dos mitos poéticos”. É também nessa série que nos
deparamos com a consciência do poeta com relação à existência da morte no mundo
concreto, conforme os poemas que aqui já foram citados como “Galo Galo” e “A
galinha”. As mesmas contradições fazem parte do universo da série “O mar
intacto”, quando observamos sua experiência com o poema “As pêras”, que
apresenta o tempo como elemento de deterioração das coisas; o isolamento do ser
sob a condição da sua própria existência. Segundo auto-análise do poeta sobre o
poema: “As pêras amadurecem, apodrecem, concluídas. Seu dia é tranqüilo.
"Elas/ não gritam como/ o galo.” Gritar para que, se o canto de nada
adianta?"[3] E ainda
acrescenta: “A poesia como o canto do galo, é vã, se não é resultado desse
amadurecimento interior.”[4] Ou
seja, é neste momento que o poeta toma consciência do processo de “madureza”
das coisas, e fala que somos espectadores e traidores da própria morte, por
deixarmos todos os dias “suicidar-nos” sem “gritar” como a pêra.
Em A luta corporal
cada poema que se segue o poeta coloca novos problemas e tenta expor suas novas
contradições, num verdadeiro jogo dialético conforme a evolução do seu
pensamento. A parte que compreende “Um programa de homicídio” fala da morte da
linguagem de forma conflitante, pois agora o poeta não descreve mais o conflito
entre ele e o mundo, mas sim o conflito entre ele a linguagem. A “Carta do
morto pobre” é a expressão virulenta da linguagem contra a tradição literária,
tanto que o seu texto não chega a ser um poema, mas uma linguagem corrente, no
formato de prosa. Seguindo essa idéia de texto (prosa), a série “O cavalo sem
sede” revela uma nova etapa no livro: a busca pelo absurdo. O título alude de
forma indireta a poesia O cão sem plumas (1950) do poeta João Cabral de
Melo Neto, porém, apenas com intuito de afirmar que o objeto aqui proposto para
análise não é aquele marcado de vida, do cotidiano, como o “cão/ou homem”, mas
aquele que escapa a sua própria condição: “o cavalo absurdo”. Ou seja,
observamos no poeta a perda total da consciência como forma de fugir a
realidade esmagadora. Essa fuga do consciente se dá bem mais acirrada na
próxima seqüência intitulada “As revelações espúrias”, onde o poeta revela uma
descida mais funda no mundo da inconsciência. Trata-se do desespero de fugir à
consciência adquirida com a experiência dos poemas anteriores – posição
parecida com a estética surrealista (automatismo psíquico, linguagem
automática), porém, sem buscar o encantatório e o mágico –, pois o poeta rompe
com a “visão encantatória” da poesia (“Poemas portugueses”), que mais tarde irá
resultar na libertação de suas contradições. Por último, a série de poemas “A
fala” revela logo no início a escolha do poeta pelo “caminho da idealização”,
trata-se de uma retomada em “aceitar a linguagem como instrumento de
comunicação e conhecimento”, pois a sua descida ao mundo das contradições só o
conduz para um “beco sem saída”. Para o poeta somente a linguagem é capaz de
nos levar ao mundo e revelar a verdade das coisas. O poeta acredita que através
das palavras ele pode recriar o mundo e a realidade, pois a linguagem é o
verdadeiro meio para a expressão da comunicação. Entretanto, nessa mesma série
observamos no poema “O arsenal” que essa idéia idealizada do mundo e da poesia
é desconstruída, pois o poeta retoma a uma atividade sem sentido no discurso
poético e declara: “Que é que eu defendo/ em abril?/ O apuro/ das éguas?/ o
vento que,/ no pátio,/ envilece os heróis/ ou/ a pobreza destes dias/
militares?”. (p. 84) Ainda nessa série com o poema “Roçzeiral”, observamos a
linguagem gradativamente sendo mutilada e caminhando para o abismo, marco que
representa o fim de sua experiência. Mas é no poema “Roçzeiral” que se dá
início a sua experiência na poesia “neoconcreta”, pois o poeta rompe totalmente
com a forma. Sendo assim, imagem, som e palavras aos poucos vão tecendo a
definição daquilo que compõe o significado de “arte moderna”.
Para o poeta a palavra
que forma o poema sempre fez parte da linguagem em si, instrumento de vida e
“nascida do corpo”; repleta de inúmeros significados. Gullar em sua obra
explora as contradições semânticas e fonéticas de cada palavra até chegar ao
poema ou que ele mesmo tenta definir de “poesia essencial”. Ou seja, reafirma a
tese de que a linguagem é sempre anterior ao poema. Mas para isso seria
necessária a destruição da própria linguagem, como mostra o poema “Roçzeiral”; exemplo da mais alta subversão
da sintaxe e das próprias palavras:
Au sôflu i luz ta pom-
pa inova’
órbita
FUROR
tô
bicho
’scuro
fo-
go
Rra
Em
“Roçzeiral” a técnica utilizada da linguagem se dá pela estética
expressionista, pois observamos uma seqüência de palavras brutalmente
deformadas e dilaceradas com as transformações sonoras. É também por intermédio
dessa composição que se dá o jogo do pensamento cartesiano e racional do poeta,
que ainda consegue no primeiro verso do poema manter no meio a obscuridade das
palavras um certo grau de entendimento do discurso. Para terminar a última
etapa do livro, o poeta apresenta “o inferno” que está dentro dele, trata-se do
fogo da linguagem queimando ele mesmo. Nessa experiência com a linguagem o que
fica é o silêncio... a solidão, pois o poeta na tentativa de fazer da linguagem
um meio de comunicação com o mundo; meio esse que se dá através do conhecimento
da realidade, descobre que tudo isso está além da poesia. O que resta é somente
o corpo da experiência poética. “Finda o
meu sol” e “negror n’origns” representa as últimas tentativas de continuar a
sua experiência com a linguagem, ainda que, da mesma forma destroçada de
“Roçzeiral”. O que justifica sua entrada na poesia concreta como continuação de
sua experiência fenomenológica, apenas uma continuação da idéia daquilo que
viria formar anos depois o Movimento Neoconcreto.
A poesia moderna para o
poeta representa o espírito de liberdade de expressão e, a possibilidade de
experimentar todas as formas de se obter a linguagem. A obra de arte é o
veículo para a comunicação com o mundo. Gullar com o seu caráter inovador aos
poucos compôs mais um capítulo na história da nossa literatura brasileira.
Referências bibliográficas
BOSI, Alfredo. História concisa da
literatura brasileira. 39ª ed. São Paulo: Editora Cultrix, 1994.
GULLAR, Ferreira. A luta corporal.
5ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.
GULLAR, Ferreira. Indagações de
hoje. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
GULLAR, Ferreira. Cultura posta em
questão, Vanguarda e subdesenvolvimento: ensaios sobre arte. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2002.
Jornal de Poesia. Online: disponível na Internet via
http://www.secrel.com.br/jpoesia/gular01.html
. Data da consulta: 08/10/2002.
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